Assembleia reprova, por unanimidade, proposta do governo
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Atendendo à convocação do SindCT, cerca de 80 servidores do INPE, DCTA, Cemaden e AEB estiveram reunidos em assembleia na manhã de hoje, 16 de abril, na portaria do INPE.
Fernando Morais, presidente do SindCT, comandou a assembleia apresentando os esclarecimentos da proposta do governo e os desdobramentos das reuniões de negociação da Mesa Nacional.
Conforme informado na Rapidinha anterior, o governo apresentou proposta de reajuste ZERO para 2024 e pequeno reajuste em benefícios (auxílio-creche, auxílio-alimentação e auxílio-saúde).
A proposta apresentada pelo governo não atendeu aos representantes dos servidores que, de imediato, questionaram:
1. a insistência do governo em vincular o pagamento de benefícios ao aceite da proposta de reajuste zero;
2. as mesas setoriais de negociação específica estão muito atrasadas, com entidades ainda sem ter realizado nem mesmo a primeira reunião;
3. o reajuste proposto não contempla nem as perdas salariais do funcionalismo acumuladas nos últimos anos.
Na discussão com o governo, o movimento sindical conseguiu que o governo desvinculasse o pagamento dos benefícios ao aceite da proposta do governo.
Numa nova proposta, o governo também deixa de lado os índices de 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026, e vinculou esses acertos às negociações setoriais.
Após os esclarecimentos, os servidores rejeitaram, por unanimidade, a proposta do governo.
A Assembleia também votou para que o SindCT apresente ao movimento nacional a seguinte proposta:
– Rejeição da proposta atual do governo, que trata de reajuste zero para 2024;
– que o governo marque nova data de reunião de Mesa Nacional de Negociação Permanente para que se possa avançar na questão do reajuste para 2024;
– que o reajuste dos benefícios, já proposto pelo governo, seja implementado a partir de maio de 2024, independente da negociação salarial;
– que as reuniões das Mesas Setoriais tenham conclusão até o final de junho, para possível implantação de reajuste ainda em 2024.
O SindCT fará a apresentação das decisões da Assembleia ao Fórum de C&T, à Condsef e ao Fonasefe.
O SindCT reitera que ainda há espaço negocial e devemos seguir fortes na mobilização da categoria. Sem luta, não há conquistas!