O Parque Roberto Burle Max, mais conhecido como Parque da Cidade, é um dos principais cartões postais de São José dos Campos
A Prefeitura de São José dos Campos apresentou um projeto de privatização do Parque da Cidade, numa proposta de investimento inicial de R$ 181 milhões.
O projeto prevê ainda a construção de um centro equestre com hípica para eventos e provas, restaurante, teatro com 902 lugares, museu, roda gigante, trilhas, teleférico, sala de cinema, lojas e pista de ciclismo.
Apesar da reforma prevista, a prefeitura garantiu que a concessão do espaço vai preservar a diversidade de espécies vegetais e a paisagem que conta com ilhas artificiais, lagos e bosques.
Nenhuma informação foi dada sobre o acesso dos moradores ao local. O Parque é destino de muitas famílias, que buscam contato com a natureza e um espaço para a prática de atividades físicas. Atualmente, o acesso ao Parque é gratuito.
O espaço foi transformado em parque municipal em 1996 e é, segundo a prefeitura, a maior área verde de São José, contando com ampla área verde, com espécies arbóreas, como palmeiras imperiais, macaúbas e seafortias.
A preservação do parque, que é tomado pelo Condephaat e pelo Iphan, inclui os jardins de autoria de Roberto Burle Marx e a Residência Olivo Gomes, projetada por Rino Levi.
Após o anúncio da privatização, um Comitê Popular Contra a Venda foi formado e está convocando um ato contra a privatização:
“O prefeito de São José dos Campos está gastando dinheiro público pra fazer um evento a favor da Privatização do Parque da Cidade no dia 07 de maio.
Estamos Convocando todos os movimentos sociais e a população pra participarem do Ato Contra a Privatização do Parque da Cidade de SJC dia 07 às 8h, na entrada do Parque!
Traga sua bandeira e cartaz!! O Parque é do Povo!! Não à Privatização.
Comitê Popular Contra a Venda.”