Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática promove audiência pública sobre o fortalecimento do PEB
Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática promove audiência pública sobre o fortalecimento do PEB

Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática promove audiência pública sobre o fortalecimento do PEB

Encontro destaca a importância de uma política espacial de Estado para o desenvolvimento científico e tecnológico do país

Nesta quarta (11), a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática (CCT) realizou uma audiência pública para debater o fortalecimento do Programa Espacial Brasileiro (PEB). A reunião foi solicitada pelo presidente da CCT, Senador Flávio Arns (PSB-PR), por meio do REQ 8/2025 – CCT.

Presidida pelo Senador Astronauta, Marcos Pontes, a reunião começou com uma apresentação da banca composta pelo Diretor substituto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Adenilson Roberto da Silva; o Presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antonio Chamon; o Gerente do Departamento de Defesa, Segurança e Alimentos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), William Rospendowski, remotamente; e o Diretor para Atividades Parlamentares do Sindicato dos Servidores Públicos Federais na Área de C&T do Setor Aeroespacial (SindCT), Acioli Antonio de Olivo. 

Adenilson iniciou sua apresentação explicando o que é o INPE e quais são suas principais áreas de atuação. Em seguida, destacou projetos já realizados e outros previstos para os próximos anos, como o Amazonia 1B, com lançamento estimado para 2027, e o satélite CBERS-6, previsto para 2028. Finalizou mostrando as contribuições do INPE para o futuro do PEB.

Em seguida, o Presidente da AEB iniciou a apresentação com um panorama das realizações do Brasil na área espacial. Destacou os satélites já lançados e as diversas aplicações desses equipamentos. Mencionou também os centros de lançamento nacionais e reforçou a importância de se consolidar um Programa Espacial de Estado. Durante sua fala, ressaltou ainda as parcerias internacionais, o satélite 100% nacional Amazonia 1 e o VSB-30, considerado o melhor foguete suborbital do mundo.

Rospendowski apresentou a estrutura de governança do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e detalhou a atuação da Finep, empresa responsável por fomentar a Ciência, Tecnologia e Inovação em empresas, universidades, institutos de pesquisa e outras instituições, públicas ou privadas. Ele destacou projetos desenvolvidos pela Financiadora, além de missões realizadas em parceria com a AEB e outras entidades do setor espacial brasileiro.

Por fim, Acioli iniciou sua apresentação explicando o papel do SindCT, que representa cerca de 4 mil servidores, dos quais mais de dois mil são sindicalizados. Em seguida, traçou uma linha do tempo das atividades espaciais no Brasil, desde os primeiros passos até os dias atuais. Durante sua fala, destacou a forte atuação brasileira no monitoramento ambiental por satélites, com destaque para os programas PRODES e DETER

Nas considerações finais, o senador Marcos Pontes ressaltou que um programa espacial robusto é fundamental para o Brasil porque garante autonomia no monitoramento do território, impulsiona o avanço científico, a inovação tecnológica e a formação de profissionais altamente qualificados. 

Um setor espacial forte gera empregos, movimenta a indústria nacional e amplia a presença do Brasil em parcerias e missões internacionais. Investir no espaço é, acima de tudo, investir no futuro do país com visão, ciência e soberania.

Ao final, os presentes responderam perguntas sobre o setor espacial brasileiro. Para assistir à audiência completa, clique AQUI.

Publicado por AEB

A Agência Espacial Brasileira (AEB), órgão central do Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE), é uma autarquia pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira.

Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.