Tudo o que você sempre quis saber sobre a urna eletrônica brasileira
Tudo o que você sempre quis saber sobre a urna eletrônica brasileira

Tudo o que você sempre quis saber sobre a urna eletrônica brasileira

ção de evento na Câmara Municipal de SJC é obrigatório o uso de máscara.

Clique na imagem da capa do livro (abaixo) para realizar o download gratuito

Sobre a autora

Fernanda Soares Andrade: jornalista profissional diplomada há 25 anos e assessora de imprensa do Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial – SindCT. Recebeu o prêmio Beth Lobo de Direitos Humanos das Mulheres oferecido pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. É autora do livro A Solução Brasileira – História do Desenvolvimento do Motor a Álcool no DCTA publicado pelo SindCT, de 9 livros paradidáticos infantis publicados pela editora Todolivro e do livro sobre a Urna Eletrônica.

Sinopse

Os brasileiros já estão acostumados com o ritual. A cada dois anos, todo cidadão com mais de 16 anos, seja homem ou mulher, pode se dirigir as escolas e exercer um direito civil: o voto. É a escolha de quais pessoas julgamos ser as melhores para gerir nossas vidas. As questões que atingem diretamente o cidadão são decididas pelas pessoas eleitas para ocupar os diversos cargos políticos nas esferas municipais, estaduais e federal. E a maneira como o Brasil realiza as eleições, o voto eletrônico, é alvo de uma dúvida recorrente: a urna eletrônica e segura?

O sistema informatizado de voto no Brasil, com a utilização da urna eletrônica, tem sido alvo de críticas, fake news e desinformação, ao longo do tempo. Após as eleições de 2018, os ataques à utilização da urna eletrônica se intensificaram. A utilização da urna eletrônica, segura e auditável, foi colocada em dúvida até mesmo pelo presidente da República.

Parlamentares se mobilizaram para impedir seu uso e/ou modificar o sistema de voto com a impressão do voto, retornando aos tempos da votação por cédula de papel, quando as eleições sofreram mais fraudes.

Criada há 25 anos, a urna eletrônica teve papel fundamental na redemocratização do país. Foi desenvolvida a partir de uma série de princípios fundamentais e com a participação de especialistas e técnicos do Tribunal Superior Eleitoral e do Poder Executivo, dentre eles, servidores públicos das carreiras de ciência e tecnologia, lotados no INPE e no DCTA.

Para um resgate histórico, a jornalista do Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial – SindCT, Fernanda Soares Andrade, foi convidada pela diretoria do sindicato, a escrever um livro contando a história da criação da urna eletrônica brasileira e as mudanças que sua utilização trouxe ao longo dos anos. O livro tem também o objetivo de esclarecer a população sobre o funcionamento e segurança da urna, além de toda a lisura do processo eleitoral.

Este livro foi redigido baseando-se unicamente em documentos do TSE e em depoimentos de pessoas que participaram do desenvolvimento da urna, como engenheiros e membros do TSE, o Ministro Gilmar Mendes, que já presidiu o TSE, e o Ministro Carlos Velloso, ex-presidente do TSE, em cuja gestão se implantou a urna eletrônica.

A urna eletrônica brasileira representa a aplicação da ciência em benefício da sociedade, da independência e da soberania nacionais.

Clique na imagem para fazer o download gratuito do livro

ATIVIDADES COFIRMADAS PARA O LANÇAMENTO E DIVULGAÇÃO DO LIVRO

1. Lançamento na Câmara Municipal de São José dos Campos – 1o de julho, às 18h30 horas.

2. Mesa Redonda na 74a Reunião Anual da SBPC, em Brasília, em 29 de julho de 2022, com a presença confirmada do Ministro Carlos Velloso, considerado o pai da urna eletrônica.

3. Lançamento em Brasília, dia 29 de julho, durante a 74a Reunião Anual da SBPC.

4. Sessão solene do Congresso Nacional em Homenagem aos Desenvolvedores e Apoiadores da Urna Eletrônica, onde serão agraciados com Diploma e brinde do SindCT, as personalidades escolhidas pelo SindCT dia 9 de agosto, (aguardando confirmação do Congresso Nacional)

5. Coquetel de lançamento do Livro e sessão de autógrafos da autora na Câmara dos Deputados, após Sessão Solene.

6. Lançamento do Livro no Centro de Estudos Barão de Iatararé (SP) – 16 de agosto.

7. Distribuição de exemplares do livro para parlamentares, formadores de opinião, bibliotecas públicas e de universidades, jornalistas e cientistas políticos.

Sobre o SindCT

O Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial – SindCT foi fundado em 30 de agosto de 1989, após a Constituição Federal de 88 permitir a associação de servidores públicos em sindicatos.

Sem sede e sem verbas, o recém-criado SindCT foi se estruturando e enfrentando grandes desafios:

• defender a categoria (na época, apenas os servidores do INPE e do, então, CTA)

• consolidar o Sindicato como o sério interlocutor entre os funcionários e a direção do INPE e do CTA.

• conquistar a confiança e conseguir credibilidade junto aos servidores.

Com a criação do CEMADEN, em 2011, o SindCT passou a representar também os servidores dessa instituição.

No processo de amadurecimento, o SindCT notou ser necessária a ampliação oficial de sua base territorial, pois as instituições que o sindicato representa possuem sedes em outros estados, como Rio Grande do Norte, Maranhão e Rio Grande do Sul.

Em abril de 2011, o SindCT realizou uma assembleia no auditório do Novotel, em São José dos Campos, para promover a alteração em seu estatuto e passou a ser um sindicato de base nacional, incorporando também os servidores da AEB em seu quadro representativo e se tornando o Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais da Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial.

Tendo como princípios fundamentais, desde sua fundação, a ética, a democracia, a transparência e a legitimidade, o SindCT conquistou a credibilidade da categoria, tendo quase 50% da base filiada a instituição., e respeito dos governos, além de uma excelente infraestrutura para atender seus sindicalizados.

Atualmente, o SindCT é o sindicato responsável pela secretaria do Fórum de C&T, que reúne todas as entidades representativas de servidores públicos federais das Carreiras de Ciência e Tecnologia e filiado a Confederação Nacional dos Servidores Públicos Federais – Condsef.

Representação do SindCT

O SindCT representa os servidores públicos federais civis lotados nas seguintes instituições públicas federais:

– Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial – DCTA

– Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE

– Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – Cemaden

– Agência Espacial Brasileira – AEB

Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial – DCTA

O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA; originalmente Centro Técnico Aeroespacial, CTA) é uma organização militar e instituição científica e tecnológica do Comando da Aeronáutica a qual compete planejar, gerenciar, realizar e controlar as atividades relacionadas com a ciência, tecnologia e inovação, no âmbito da Forca Aérea Brasileira.

O conhecimento e tecnologia gerados pelo DCTA servem também a indústria em geral, podendo ser aplicados a vários campos do conhecimento. Exemplos de aplicações práticas dos resultados das pesquisas realizadas no DCTA: motor a gás, motor a álcool, urna eletrônica, radares meteorológicos, Veículo Lançador de Satélites – VLS, Veículos de Sondagem, Veículo Aéreo Não Tripulado – Vant etc.

O DCTA também teve papel fundamental na criação da Embraer, sendo considerado o “pai” da Embraer e da indústria aeronáutica brasileira.

Também faz parte do DCTA, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), instituição pública de ensino superior, considerado uma das melhores instituições de ensino superior do Brasil. O ITA possui cursos de graduação e pós-graduação em nível de mestrado e doutorado em áreas ligadas a engenharia, principalmente no setor aeroespacial e oferece aos seus alunos alimentação gratuita e moradia de baixo custo, dentro do próprio campus.

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE é um instituto federal brasileiro dedicado a pesquisa e exploração espacial, criado em 1961. O instituto tem instalações em doze cidades: São Paulo, Brasília, Alcântara, Atibaia, Belém, Cachoeira Paulista, Cuiabá, Eusébio, Natal, Santa Maria, São Martinho da Serra e São Luís, e sua sede esta localizada na cidade de São José dos Campos, estado de São Paulo.

A Missão do INPE é promover e executar estudos, pesquisas científicas, desenvolvimento tecnológico e capacitação de recursos humanos, nos campos da Ciência Espacial e da Atmosfera, das Aplicações Espaciais, da Meteorologia e da Engenharia e Tecnologia Espacial, bem como em domínios correlatos, conforme as políticas e diretrizes definidas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. As atividades atualmente desenvolvidas pelo INPE buscam demonstrar que a utilização da ciência e da tecnologia espacial podem influir na qualidade de vida da população brasileira e no desenvolvimento do país.

O instituto também realiza pesquisas na área da fusão nuclear, tendo projetado e construído o ETE – Experimento Tokamak Esférico, um tokamak (reator de fusão experimental), que é um dos três dispositivos deste gênero existentes no Brasil.

No Programa Espacial, o INPE é responsável pelo projeto e desenvolvimento de satélites, plataforma e cargas úteis, tendo lançado os seguintes satélites:

Satélite de Coleta de Dados (SCD):

▪ SCD-1

▪ SCD-2

Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS):

▪ CBERS-1

▪ CBERS-2

▪ CBERS-2B

▪ CBERS-3

▪ CBERS-4

Amazonia:

▪ Amazonia-1

▪ Amazonia-1b (em projeto)

Na área ambiental, o INPE realiza monitoramento dos biomas brasileiros, monitoramento de queimadas e desmatamento. Sua atividade contribui com a fiscalização de órgãos públicos, como o IBAMA, por exemplo.

É também no INPE que é realizada a previsão de tempo, através do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos – CPTEC, um trabalho que serve não só a população, com os informes de previsão de tempo, mas também a agricultura e ao Cemaden, que utiliza suas informações para boletins de prevenção a desastres naturais.

Na área de pós-graduação, o INPE oferece cursos de Mestrado e Doutorado nas seguintes áreas:

• Astrofísica – AST

• Ciência do Sistema Terrestre – CST – Somente Doutorado

• Computação Aplicada – CAP

• Engenharia e Tecnologia Espaciais – ETE, dividida nas seguintes áreas de concentração:

• Mecânica Espacial e Controle

• Combustão e Propulsão

• Ciência e Tecnologia de Materiais e Sensores

• Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais

• Geofísica Espacial – GES

• Meteorologia – MET

• Sensoriamento Remoto – SERE

Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres NaturaisCemaden

Criado em 2011 e inicialmente instalado na cidade de Cachoeira Paulista, no estado de São Paulo, este centro é responsável por gerenciar as informações emitidas por radares meteorológicos, pluviômetros e dados provenientes de previsões climáticas, repassando as informações para os órgãos competentes em todo o Brasil, visando antecipação perante possíveis ocorrências de situações meteorológicas que possam levar a ocorrência de um desastre natural.

O Cemaden tornou-se efetivamente operacional em 2 de dezembro de 2011 e, desde então, vem emitindo alertas para o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres – CENAD. A equipe de operação do Cemaden trabalha em uma Sala de Situação com capacidade para ate 25 analistas. Dentre os equipamentos existentes nessa sala estão um grande videowall, um gabinete de crise dotado de sistemas de teleconferências, modernos computadores e sistema de fornecimento de energia elétrica em caso de blecaute.

Os pesquisadores e tecnologistas do Cemaden trabalham com imagens de satélites e com uma série de equipamentos de alta tecnologia, tais como radares meteorológicos, plataformas de coleta de dados e de equipamentos de análise de solo, como forma de prevenção de eventos como inundações e escorregamentos de encostas.

Agência Espacial Brasileira – AEB

A Agência Espacial Brasileira (AEB) é uma autarquia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação responsável pelo programa espacial do Brasil. Ela opera um espaçoporto em Alcântara – Maranhão, e uma base de lançamento espacial na Barreira do Inferno, em Parnamirim – Rio Grande do Norte. A agência deu ao país um papel de destaque no setor aeroespacial na América do Sul e tecnicamente fez do Brasil um parceiro do projeto da Estação Espacial Internacional – EEI. Anteriormente, o programa espacial esteve sob o controle dos militares brasileiros; ele foi transferido para o controle civil em 10 de fevereiro de 1994.

A Agência Espacial Brasileira tem prosseguido uma política de desenvolvimento conjunto de tecnologia com programas espaciais mais avançados. Inicialmente, houve uma forte tentativa de cooperação com os Estados Unidos, mas depois de dificuldades em termos de transferência tecnológica, o Brasil tentou outros projetos, como parcerias com China, Índia, Rússia e Ucrânia.

SindCT

Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial

www.sindct.org.br