Na quarta-feira, 10 de abril, foi realizada a 8ª reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente – MNNP entre o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos – MGI e representantes do movimento sindical.
O governo repetiu a proposta apresentada no final do ano passado, sem reajuste salarial para 2024 e reajuste em benefícios a partir de maio deste ano.
Com foco em benefícios (a mesma proposta ), a serem pagos a partir de maio deste ano, e sem reajuste para 2024, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) apresentou nessa quarta-feira, na 8ª reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), proposta do governo ao conjunto do funcionalismo que será remetida a assembleias em todo o Brasil.
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Na proposta feita pelo governo, o valor do auxílio-alimentação passaria dos atuais R$ 658 para R$1.000 (só para ativos). Ainda por essa proposta, o auxílio-saúde sairia dos atuais R$144 para R$215, em média (veja tabela completa na proposta), considerando a contrapartida paga pelo governo. Já o auxílio-creche sairia de R$321 para R$484,90. O Executivo tem os valores mais defasados (entre os três poderes: executivo, legislativo e judiciário) nos auxílios alimentação, creche e saúde.
Nessa nova proposta, o governo também deixa de lado os índices de 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026 e se compromete a instalar as mesas temporárias e específicas que ainda estão pendentes até julho deste ano. Uma cláusula que inibiria movimentos grevistas e de mobilização foi questionada pela bancada sindical e terminou sendo retirada.
O movimento sindical convoca os servidores para assembleias em todo o país, para deliberar sobre a proposta do governo e decidir o rumo da campanha salarial unificada.
O SindCT convoca os servidores do INPE, DCTA, Cemaden e AEB para assembleia geral deliberativa a seguir:
Nossa avaliação
A proposta salarial é péssima, pois a situação do funcionalismo hoje é muito grave. Não dar reajuste para 2024 coloca lenha na fogueira do movimento nacional sindical.
Temos clareza de que ainda há “espaço negocial” para algum reajuste em 2024. Dá pra “esticar a corda” mais um pouco.
Foi assim em 2008 e conseguimos nossos objetivos naquele ano.
Todos e todas à assembleia!
Traga + 1 com você!
A luta é de toda a categoria!