É fácil dissertar sobre os inúmeros pontos que, facilmente, nos permitem responder à pergunta do título, pontos tais como: leis, frases, gestos, disseminação de fake news, ataques à democracia, aumento dos gastos com cartão corporativo, ações de violência, incentivo ao uso de armas, fim da transparência no governo, promoção de discriminação racial e religiosa, homofobia, recusa ao combate à pandemia, ataque às instituições públicas de pesquisa científica, negação da ciência, incentivo ao desmatamento, retorno da inflação alta, retorno do desemprego, denúncias de corrupção no governo (e em toda a família Bolsonaro), retorno da fome, ataques à imprensa, ataques às organizações sociais e sindicais, cancelamento do horário de verão (contribuindo para o aumento das crises hídrica e elétrica), declarações falsas em discurso oficial na ONU, enfraquecimento da liberdade de expressão, desmonte do SUS e do serviço público… uma lista sem fim!
Só em 2020, Bolsonaro emitiu 1682 declarações falsas (veja análise feita pelo site Poder 360), com a intenção de enganar a população brasileira e esconder que Bolsonaro não realiza a função para a qual foi eleito: governar a nação.
Completando mais de 1000 dias de governo, Bolsonaro não realizou nenhuma ação política para beneficiar a população. Ao contrário, suas reformas retiram direitos trabalhistas e promovem o aumento da desigualdade social.
Em pauta, atualmente, está a Reforma Administrativa (PEC 32), também chamada de PEC do desmonte dos serviços públicos. A proposta prevê uma reformulação em todo o serviço público, afetando todos servidores (atuais, aposentados e futuros).
Com uma campanha difamatória do serviço público, Bolsonaro e Guedes tentam colocar à população contra os servidores públicos, escondendo que o principal afetado pela Reforma Administrativa será justamente o povo brasileiro, que perderá o acesso a serviços públicos de qualidade.
A Reforma administrativa modifica a forma de contratação de servidores, abrindo brechas para a nomeação de apadrinhados, sem comprometimento com o serviço público e com o possível retorno dos “funcionários fantasmas” e de “cabide de emprego”.
Para os atuais servidores, o fim da estabilidade no emprego pode acarretar demissões por divergências políticas, falta de afinidade com a chefia e até assédio.
A aposentadoria dos servidores públicos deixará de ser uma garantia e passa a ser uma incerteza: sem paridade, sem reajustes, será possível manter o sistema previdenciário? Servidores aposentados terão o mínimo para sua sobrevivência?
Sem servidores comprometidos, sem estímulos para o ingresso no serviço público, a precarização dos serviços prestados à população é cenário inevitável.
Saúde e Educação, os serviços básicos mais utilizados e criticados, estão entrando em decadência. Os serviços públicos menos visíveis para a população em geral, como pesquisa científica e fiscalizações por órgãos públicos como, por exemplo, INCRA e IBAMA, podem desaparecer por completo.
A Reforma Administrativa, nos moldes propostos, nada mais é do que o desmonte dos serviços públicos, com consequente aprofundamento das desigualdades sociais.
Por isso somos contra o governo Bolsonaro. Somos contra o fim de democracia, somos contra o fim dos direitos trabalhistas, somos contra o fim dos serviços públicos, somos contra o desmonte do país!
E convocamos todos a participarem, amanhã, dia 2 de outubro, das manifestações contra o governo Bolsonaro.
Ser contra o governo Bolsonaro é ser a favor da população brasileira, a favor de serviços públicos de qualidade, a favor da ciência, do meio ambiente e da vida!
#ForaBolsonaro