Campanha Salarial 2023
Agora com o novo governo Lula, que tomou posse em primeiro de Janeiro, retornou a interlocução e a negociação entre os representantes dos servidores federais e o governo.
AGORA TEMOS COM QUEM NEGOCIAR!
Nos últimos seis anos, o funcionalismo acumulou perda salariais superiores a 35% entre 2017 até 2022, Governos Temer e Bolsonaro. Aumento zero para o funcionalismo.
Havia inclusive um termo de acordo assinado durante o governo Dilma que não foi cumprido por Temer conforme e estava definido pelo próprio governo.
Felizmente agora temos com quem discutir e dialogar, e em vista disso o SindCT e as outras entidades de representação dos servidores que compõem o FÓRUM de C&T se reuniram por três dias em Belo Horizonte ao final de Janeiro e desse encontro foram gerados os documentos de BH 2023 e a pauta de reivindicação 2023 e esta pauta estamos apresentando agora.
Prioritariamente o funcionalismo federal cobra um reajuste emergencial de 26,93%, que são as perdas inflacionárias do governo Bolsonaro, além disso temos perdas no governo Temer em 2017 e 2018 e ao não cumprimento do acordo para a reposição de perdas anteriores.
O resultado final de nossas perdas, existe um percentual de 67,24% e que serão o motivo de negociação com a equipe negocial do governo federal, cabendo frisar que o foco inicial são as perdas durante o governo Bolsonaro, emergencialmente.
No dia 7 de fevereiro houve o lançamento de mesas de negociação entre o governo e o funcionalismo, com a presença de 7 ministros do governo, secretários e políticos progressistas.
O FÓRUM de C&T e o SindCT estavam presentes e foram até citados pela ministra da Gestão do funcionalismo, além de se apresentarem ao secretário responsável pelas negociações, Sérgio Mendonça.
Por deliberação do FÓRUM de C&T, as entidades deverão realizar até o dia 17 de fevereiro, assembleias para discutir e se for do entendimento das bases locais aprovar a pauta de reivindicações. Por isso o SindCT está convocando para uma assembleia da categoria na terça-feira (14/02), às 9h, na portaria principal do INPE em São José dos Campos.
A pauta específica desta assembleia é leitura da pauta de reivindicações elaborada pelo FÓRUM de C&T para apreciação e votação de ser aprovada ou rejeitada e o resultado será levado para a reunião maior do FÓRUM de C&T.
ASSEMBLEIA GERAL
Dia 14 de fevereiro (terça-feira)
Às 9h
Na Portaria do INPE
Pauta:
• Campanha Salarial 2023:
deliberação sobre a pauta de reivindicações da categoria
Satélite Brasileiro SCD-1 completa 30 anos de bons serviços
O Satélite de Coleta de Dados (SCD-1), o primeiro de uma série prevista pela Missão Espacial Completa Brasileira (MECB), é hoje um fenômeno entre os satélites artificiais do mundo. Seu projeto inicial era para funcionar um ano, recolhendo dados ambientais das Plataformas de Coleta de Dados (PCD) espalhadas pelo território nacional.
Comemorando seu 30º ano no espaço em 9 de fevereiro, o SCD-1 é um dos mais bem-sucedidos objetos espaciais com função de monitoramento ambiental já produzido pelo segmento aeroespacial. Um feito praticamente inédito na história da tecnologia satelitária desde o começo da corrida espacial, na década de 50. Esse é um dos satélites mais longevos em relação ao seu projeto inicial.
O SCD-1 foi lançado com começo de fevereiro de 1993, a partir do foguete Pesagus, de origem norte-americana. Devido a uma falha em sua bateria, desde 2010, o satélite tem funcionado quando está iluminado pelo Sol. Com a falha no suprimento de energia, de acordo com o Centro de Rastreio e Controle do Inpe, o SCD-1 ainda consegue coletar e transmitir dados ambientais, que acabam destinados ao monitoramento de bacias hidrográficas, marés, meteorologia, clima, pesquisas sobre mudanças climáticas e desastres naturais.
Atualmente, a carga útil do satélite se resume a um transponder de coleta e transmissão de informações telemétricas. O SCD-1 opera em horários determinados do dia, o que equivale a cerca de 65% do tempo total anterior.
O segundo transponder, denominado de serviço, que recebe os telecomandos do Inpe para as correções de órbita do satélite não funciona mais. A perda deste equipamento diminui a precisão das estimativas do posicionamento do satélite no espaço. Embora ainda se tenha condições de efetuar algumas operações de controle do SCD-1.
Os técnicos do INPE fazem periodicamente manobras para manter os painéis solares apontados para o Sol, para captar energia, e o radiador voltado para o espaço a fim de dissipar calor.
Apesar dos problemas mencionados, o SCD-1 continua fornecendo dados de carga útil válidos a seus usuários, de modo que, embora com alguma degradação, ainda realiza sua missão de coleta de dados ambientais em um nível satisfatório.
Fonte: AEB