Pesquisadores e alunos da PGSER e PGCST ligados ao LiSS – Laboratório de investigação em Sistemas Socioambientais da DIOTG participaram da recente iniciativa multiinstitucional associada ao grupo Geo-Yanomami – Grupo de apoio à construção de base de dados territorializados sobre a situação de saúde na Terra Indígena Yanomami.
A Nota Técnica: Cenários de impacto para direcionamento de intervenções na crise da Terra Indígena Yanomami. Uma abordagem das geotecnologias acaba de ser publicada.
Neste primeiro momento, o grupo procurou identificar as potenciais bases de dados existentes para essa análise, bem como produzir novos dados com base em técnicas de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto (SR) que permitam obter um monitoramento contínuo da situação de desassistência e ameaças à saúde que podem estar em curso naquele território.
Em um segundo momento, essa base de dados será usada para criar mapas de situação de saúde, com a localização mais precisa de doenças e agravos incidentes na Terra Indígena Yanomami. O objetivo é auxiliar os órgãos de gestão relacionados ao tema para direcionar intervenções e políticas públicas para enfrentar a crise que afeta a saúde dos Yanomamis. Os principais cenários de impacto identificados incluem desmatamento e mineração ilegal, deslocamento populacional, acesso limitado a serviços de saúde, propagação de doenças infecciosas e impacto nas atividades tradicionais. Esses cenários vão permitir direcionar ações como fiscalização ambiental, reassentamento, infraestrutura médica, prevenção de doenças e apoio à segurança alimentar. O trabalho do grupo Geo-Yanomami visa fornecer informações para tomada de decisões e intervenções mais eficazes.
O grupo é formado por pesquisadores e alunos associados a laboratórios de pesquisa e inovação de institutos e universidades e a secretarias de sáude e conta com o LIS/Fiocruz, LiSS/INPE, Ligas/UVA, Lagas/UnB, UFAM, SES-AM e o LBGS/UNESP.
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