A intensa natureza da Ilha do Combu atrai muitos turistas que querem sentir um gostinho da floresta sem precisar sair de Belém. O lugar em nada lembra o lado urbano da cidade e é um refresco para quem busca maior contato com a natureza durante a viagem. E para chegar até esse recanto verde serão necessários apenas 15 minutos de barco. Fácil e rápido!
À medida que os turistas se afastam da costa de Belém rumo à Ilha do Combu já é possível ver a selva de pedras da cidade grande dar lugar ao intenso verde da selva amazônica. Um contraste incrível e que ajuda a entrar bem rápido no clima do lugar.
A Ilha do Combu é um oásis repleto de verde, onde bons restaurantes servem o melhor da culinária paraense com linda vista para Belém ou para o verde. São diversas opções de lugares para saborear bons pratos, tanto à beira do Rio Guamá quanto em seus igarapés.
Enquanto os barcos passeiam pelas estreitas faixas de água, será possível ver cada um dos restaurantes e também um pouco do modo de vida dos ribeirinhos. Se não tiver um restaurante específico em mente, vale pedir dicas aos barqueiros e também aos outros turistas, claro.
Ao visitar a Ilha do Combu, não deixe de conhecer os chocolates orgânicos da Dona Nena, a “Filha do Combu”. A iguaria ficou famosa depois de passar pelas mão dos chefs Tiago Castanho (restaurante Remanso do Bosque) e Alex Atala (restaurante D.O.M). Desde então, os chocolates orgânicos Filha do Combu viraram febre entre os turistas. Recentemente, o Presidente Lula levoun o presidente francês, Emmannuel Macron, para uma visita à ilha.
Todo o processo de produção de seus chocolates e demais derivados do cacau são realizados de forma totalmente sustentável.
A colheita do cacau é realizada a cada 15 dias.
As cascas e as folhas do cacau são deixadas na floresta, para que se tornem adubo.
Quando é necessário abrir espaço para que a árvore do cacau receba mais luz, é feita a remoção de açaí, pupunha, cupuaçu e outras plantas em seu entorno, mas escolhendo bem as mais velhas e preservando as menores para se desenvolverem.
Também tomam cuidado para não remover plantas que estão em extinção ou que servem de alimentos aos animais.
E tudo que é retirado da floresta é aproveitado, seja para produção de alimentos ou de móveis e utensílios.
Após a colheita, as sementes do cacau são armazenadas para passar por um processo de fermentação natural, que dura em torno de 6 dias.
Terminada a fermentação, as sementes vão para a estufa de secagem. O tempo para a secagem depende do clima, podendo durar de 4 a 9 dias.
Após a secagem, é feita a seleção das sementes e elas vão para uma espécie espremedor, onde é extraído o sumo que dá origem ao suco e ao licor de cacau.
Depois, as sementes passam pelo processo de torra, suas cascas são extraídas e, por fim, são trituradas para chegar ao primeiro produto do chocolate, o nibs. Com esse produto podem ser feitos bolos, coberturas e doces.
O nibs passa por um moinho manual e se transforma na massa de cacau. A massa dá origem ao cacau em pó e, enfim, ao chocolate que adoramos saborear.
No espaço dedicado aos visitantes, será possível degustar alguns dos produtos antes da compra. Com mais tempo no lugar, vale agendar uma visita guiada pelas plantações de cacau, com direito a aula sobre a prática de se fazer chocolates e a diversas degustações para experimentar os produtos da casa.
Como chegar à Ilha do Combu
Os barcos que levam à Ilha do Combu partem da Praça Princesa Isabel. O trajeto leva 15 minutos até a primeira parada na ilha, mas o tempo total da viagem vai depender do seu destino final. Você poderá escolher os pontos de visitação e a cada parada basta chamar um novo barco ou esperar que o próximo passe no local.
