Nos últimos dias tem havido manifestações de diversos membros do alto escalão do governo Bolsonaro, bem como de parlamentares, querendo implantar lei que reduziria os salários dos servidores públicos.
O próprio Presidente da República manifestou-se favorável à ideia, o Presidente da Câmara Federal, Deputado Rodrigo Maia, também defendeu a mesma ideia, e vários deputados chegaram a apresentar propostas de projeto de lei para reduzir os salários do funcionalismo.
Esta história já ocorreu antes, foi desmontada pela inconstitucionalidade do ato, porém o governo enviou a PEC 186, chamada PEC Emergencial, que propõe reduzir os salários dos servidores públicos. Esta PEC está travada no Senado. A presidente da Comissão de Constituição e Justiça declarou que não colocará a PEC em discussão, nem em votação, neste momento de crise.
Na última terça-feira, porém, ficou claro que Rodrigo Maia abriu mão de trazer o tema para discussão neste momento, após reunião com o Presidente do Supremo, Dias Toffoli.
Toffoli tinha se reunido com as mais importantes centrais sindicais do Brasil, como a CUT e outras, e convenceu-se de que não havia necessidade, nem é o momento, para se implementar redução dos salários do funcionalismo.
NOSSA AVALIAÇÃO
Parece que a questão da redução salarial do funcionalismo, sonho de muitos políticos no governo, não será implementada neste momento, mas, de qualquer forma, as entidades sindicais que representam os servidores públicos, com o SindCT e o Fórum de C&T incluídos neste grande grupo, estão atentas e atuando, mesmo remotamente, por WhatsApp e/ou e-mail, buscando barrar, em definitivo, esta PEC.