Um convite e um alerta!
Prezadas servidoras e prezados servidores do INPE e do Cemaden, sobretudo aqueles que chegam agora às nossas instituições,
O SindCT, sindicato que representa nossa categoria, vem até vocês para informar com clareza e respeito que:
- O SindCT é a entidade legalmente responsável pela representação da categoria em nossas Unidades de Pesquisa: INPE, DCTA, Cemaden e AEB. Essa atribuição é formal, consolidada e reconhecida institucionalmente.
- Há mais de 36 anos, o SindCT está à frente das lutas e conquistas que protegeram direitos e fortaleceram a atuação de Analistas em C&T, Tecnologistas, Pesquisadores, Técnicos e Assistentes. Nossa história fala por si.
- Construímos uma reputação baseada em seriedade, transparência e compromisso, sustentada por um patrimônio moral e institucional que honra cada servidor e servidora que representamos.
- Colocamos à disposição de nossos associados uma estrutura sólida — jurídica, social, de saúde, comunicação e suporte — pensada para atender às necessidades reais da categoria.
- Convidamos especialmente quem ingressa agora no serviço público federal a conhecer e participar da vida sindical, filiando-se e fortalecendo o trabalho que nos permite avançar. É com a contribuição dos filiados que preservamos e ampliamos tudo o que construímos juntos.
- O SindCT sempre respeitou os espaços das outras entidades de representação de servidores, não buscando cooptar ou se infiltrar em espaços de outros sindicatos ou associações, pois entende que este tipo de atitude é no mínimo imoral e gera conflitos.
Por tudo isso, encorajamos você a conhecer melhor o SindCT, visitar nosso site (www.sindct.org.br) e nossos canais oficiais, e acompanhar de perto nossa atuação em defesa dos servidores, da carreira regida pela Lei 8.691/1993, das nossas instituições e do desenvolvimento científico e tecnológico do país.
Recebam nosso sincero desejo de boas-vindas a esta comunidade comprometida com a ciência, a tecnologia e o serviço público.
Em um momento em que diferentes grupos tentam se posicionar sobre bases já consolidadas, é essencial manter atenção e discernimento. Busquem sempre informações seguras, valorizem quem está ao lado da categoria há décadas e não se deixem atrair por discursos sedutores que ignoram trajetórias de luta e compromisso.
Contamos com cada um e cada uma para seguir fortalecendo nossa representação e nossa unidade.
São José dos Campos, 19 de novembro de 2025.
Fernando Morais Santos
Presidente do SindCT
Tel/WhatsApp: 12 99719-9320
fernando.sindct@gmail.com
20 de Novembro: Dia da Consciência Negra
O Brasil foi construído sobre um passado de violência, exploração e desigualdade. Quando os colonizadores chegaram, não conseguiram escravizar os povos indígenas que aqui viviam, pois sua organização social, cultura e visão de mundo não se encaixavam no sistema de servidão imposto pela colonização. A solução encontrada foi buscar, nos povos africanos, a força de trabalho que sustentaria a economia colonial. Milhões de homens, mulheres e crianças foram capturados em seus territórios, arrancados de suas famílias, de suas línguas, de suas tradições e trazidos à força para o Brasil.
Aqui, trabalharam compulsoriamente nas atividades essenciais para o enriquecimento de poucos. Mesmo assim, contribuíram de forma decisiva para a formação cultural, econômica e social do país.
Com o fim da escravidão, em 1888, o Estado brasileiro virou as costas para essa população. Sem indenização, sem oferta de terra, sem políticas de inserção no mercado de trabalho e sem acesso a direitos básicos, as pessoas negras libertas foram empurradas para as periferias, formando os primeiros núcleos de favelas e ocupações urbanas. Enquanto isso, imigrantes europeus recebiam incentivos, terras e salários, consolidando uma estrutura profundamente desigual entre brancos e negros.
É esse passado — não distante, não abstrato — que ainda determina o presente. Ele explica porque o racismo estrutural persiste, porque oportunidades não são iguais e por que a população negra, mesmo após séculos de contribuição essencial ao país, continua sendo a mais afetada pela pobreza, pela violência e pela falta de acesso a espaços de poder.
Por isso, afirmamos com clareza: políticas de cotas não são privilégios. São instrumentos de justiça. São mecanismos de reparação histórica diante de um Estado que, por séculos, explorou, abandonou e excluiu um povo inteiro. As cotas reconhecem que igualdade real não se alcança apenas com discursos, mas com ações concretas que enfrentem desigualdades produzidas e mantidas ao longo da história.
Neste Dia da Consciência Negra, reafirmamos nosso compromisso com a igualdade racial, com a defesa de políticas que ampliem direitos e oportunidades para a população negra e com a luta contra todas as formas de discriminação.
O SindCT, de longa data, vem atuando na luta contra a discriminação e pela igualdade racial, participando e promovendo eventos e programas de valorização da população negra.
Que esta data nos lembre da responsabilidade coletiva de construir um Brasil verdadeiramente justo, plural e antirracista — um país que reconheça seu passado, repare seus erros e valorize, plenamente, o povo que o construiu.
