“Nosso sonho é possível”: Servidores negros das nossas instituições falam sobre desafios e luta por equidade
“Nosso sonho é possível”: Servidores negros das nossas instituições falam sobre desafios e luta por equidade

“Nosso sonho é possível”: Servidores negros das nossas instituições falam sobre desafios e luta por equidade

O Mês da Consciência Negra é um período crucial para refletirmos sobre a história, as lutas e as conquistas da população negra no Brasil. É também um momento para celebrar a diversidade e reconhecer a importância da representatividade em todos os setores da sociedade. No campo da ciência, tecnologia e serviço público, a presença de profissionais negros é fundamental não apenas para corrigir injustiças históricas, mas para enriquecer o conhecimento, inovar e construir um país mais justo e equitativo.

Em iniciativa inédita do SindCT para o Mês da Consciência Negra, servidores e servidoras compartilham suas trajetórias de resistência, o fardo de “provar a própria capacidade” e a urgência de ir além das cotas. Neste contexto, a Diretoria do SindCT lançou a iniciativa “Trajetórias negras na ciência e no serviço público”, convidando servidores e servidoras (pretos e pardos) do INPE, DCTA, AEB e CEMADEN a compartilharem suas histórias. As respostas, vindas de tecnologistas, pesquisadores e analistas do INPE, CEMADEN e AEB, formam um panorama poderoso sobre o que significa ser negro em espaços de excelência historicamente brancos.

Conversamos com os participantes, cujas vozes e trajetórias redefinem o significado de resistência na ciência brasileira. Nesta edição especial, o SindCT convida você a conhecer as trajetórias inspiradoras de servidores negros que atuam em instituições de pesquisa e desenvolvimento como o INPE, DCTA, AEB e CEMADEN. Eles compartilham suas motivações, os desafios superados e suas visões sobre o futuro, reforçando o papel transformador do conhecimento e do serviço público na promoção da igualdade racial. Suas vozes são um testemunho da resiliência e da capacidade de impactar positivamente o ambiente institucional e a sociedade.

Uma das primeiras perguntas foi sobre os desafios de ocupar espaços de C&T sendo uma pessoa negra. As respostas revelaram que o maior obstáculo não é o preconceito explícito, mas a estrutura. A escolha por uma carreira no serviço público, especialmente na área de ciência e tecnologia, é motivada por diversos fatores, que vão desde a busca por estabilidade até o desejo profundo de contribuir para o desenvolvimento do país.

Para Erison Carlos dos Santos Monteiro, Tecnologista do INPE, a inspiração veio de casa: “Minha mãe foi professora do ensino público do estado de SP. Ela me ensinou que a educação é talvez, o único caminho pra quem é pobre e preto no BR.” Ele destaca o incentivo dela para que se tornasse cientista, culminando na aprovação no concurso do INPE, uma “sensação de alívio por ter conseguido, mas ao mesmo tempo de perseverança pelo longo caminho pra ajudar tornar essa, uma instituição mais justa e diversa.”

Eduardo dos Santos Pereira, Pesquisador do INPE, revela um sonho de infância: “Meu sonho de infância era ser cientista, esse ímpeto me levou para a área de ciências e tecnologia, o fascínio pelo espaço e a busca por vislumbrar os fascínios do universo.” Ele ressalta que essa paixão só se concretizou em instituições federais como o INPE. Lucrêncio Silvestre Macarringue, Tecnologista do CEMADEN, vê o serviço público como uma forma de “fazer parte das soluções a essas dificuldades”, especialmente em áreas como ciência e tecnologia.

Leonardo Bacelar Lima Santos, Pesquisador do CEMADEN, sempre buscou usar seu conhecimento para o bem comum: “Sempre gostei da ideia de usar meu esforço em ‘aprender coisas’ para realmente ajudar a melhorar a vida das pessoas.” Já Tulius Dias Nery, Tecnologista do CEMADEN, teve sua vocação despertada durante um estágio: “Lá aprendi o papel do serviço público perante a sociedade. E também, foi a partir desse estágio que a minha dedicação nos estudos sobre os desastres no Brasil.”

A estabilidade também foi um fator importante para Leandro Ribeiro Reis, Tecnologista da AEB: “O que me inspirou a seguir carreira no serviço público foi a busca por maior estabilidade profissional.” Ele viu na AEB uma oportunidade em uma área interessante, especialmente após o nascimento de sua filha. Eduardo Cezar Barbosa de Barros Aragão, Pesquisador do INPE, resume sua motivação no “desejo de contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico e consequentemente ajudar, mesmo que de maneira incremental, no desenvolvimento do país.”

Para Selma Regina Simões Santos Chiavelli, Analista do CEMADEN, a carreira pública é uma tradição familiar: “Ingressei na carreira pública por influência dos meus pais. Sou a 3ª geração de servidor público da família.” Ela foi atraída pela ciência e tecnologia por gostar de estudar e pela valorização da titulação, sentindo-se recompensada por sua trajetória de estudos ao ingressar no CEMADEN.

A trajetória de profissionais negros em instituições historicamente pouco diversas é marcada por desafios significativos. Erison Carlos dos Santos Monteiro aponta: “Os mesmos desafios que todo negro enfrenta. Passar no vestibular, cursinho, graduação, pós, sanduíche no exterior, posdoc… todos lugares que não estão acostumados a ver um negro passar, muito menos ser reconhecido.” Ele observa que, mesmo com ações afirmativas, a representatividade ainda é baixa, mas vê esperança: “agora mesmo que ainda uma minoria, podemos pelo menos sonhar com a diversidade e quem sabe ser inspiração pra jovens negros que sonhem com a carreira de cientista.”

Eduardo dos Santos Pereira destaca a “falta de oportunidades” e o “corporativismo” no meio acadêmico, que historicamente “foi dominado por brancos, fortalecendo o pacto da branquitude, o que acaba por gerar desigualdade e falta de oportunidade para pessoas negras.” Lucrêncio Silvestre Macarringue, embora com pouco tempo de serviço, já percebe que “ocupar e principalmente permanecer nesses espaços constitui um grande desafio dado todo histórico envolvente e o fato de ainda sermos poucos a ocupar esses espaços torna os desafios ainda visíveis.”

Tulius Dias Nery compartilha um desafio pessoal: “Primeiramente, meu maior desafio foi a quebra de paradigma de que sou capaz e que estou nesta posição graças aos meus esforços e de familiares.” Ele relata ter percebido “o olhar de desconfiança, não pelo tema, mas por ser um negro falando sobre e com propriedade. Até hoje, inclusive.” Leandro Ribeiro Reis reconhece a baixa representatividade: “é impossível deixar de perceber, em algumas situações, especialmente em reuniões e ambientes de decisão, a baixa presença de pessoas negras em um país em que a maioria da população é negra.”

Eduardo Cezar Barbosa de Barros Aragão descreve sua experiência como “razoavelmente tranquila”, mas com um “incômodo em notar poucas pessoas negras nesses espaços.” Selma Regina Simões Santos Chiavelli ressalta que “os desafios são constantes”, mas foi orientada pelos pais a enfrentá-los “com a cabeça erguida”. Sua mãe a ensinou: “‘Você tem que acreditar em você! Tudo o que depender somente de você estará sempre ao seu alcance. O que envolver outras pessoas terá que ser conquistado com lutas e demonstrações contínuas de valor e capacidade.’ Sempre procurei enfrentar os desafios com um sorriso no rosto e com muita determinação.”

Quando questionados sobre a importância da própria presença na instituição, a resposta é unânime: ser um espelho para os próximos.

A presença de profissionais negros em instituições de ciência e tecnologia é, por si só, um fator de transformação. Erison Carlos dos Santos Monteiro, recém-chegado ao INPE, planeja atuar ativamente: “participar dos conselhos de pós graduação e incentivar processos seletivos com ações afirmativas, pra então formar negros jovens cientistas com mestrado e doutorado.” Ele também almeja “mentorias para jovens negros, incentivos a bolsas de pesquisa e trabalho.”

Eduardo dos Santos Pereira acredita que sua presença serve para “mostrar para os que estão começando ser possível chegar, apesar das adversidades.” Lucrêncio Silvestre Macarringue vê sua ocupação do espaço como “evidencia clara de que é possível integrar mais de nós” e uma forma de “promover políticas públicas mais justas por estaremos representando esta classe na tomada de decisões.”

Leonardo Bacelar Lima Santos tem focado na diversidade em suas orientações: “Ao ser consultado como potencial orientador de alunos de estágio e pós-graduação, tenho cada vez mais ponderado questões de diversidade, e os resultados tem sido excelentes.” Ele também promove “eventos online que possam dar visibilidade a essas questões.” Tulius Dias Nery aspira ser um “espelho para muitos”, especialmente para jovens, e afirma: “‘já fui do fundão (da sala de aula) e o fundão também se forma’.” Ele enfatiza a importância de “ocupar espaços que por vezes sempre nos negaram. Nos calaram.”

Leandro Ribeiro Reis acredita que sua presença “contribui para mostrar que pessoas negras podem e devem ocupar espaços técnicos e estratégicos nas instituições públicas.” Ele percebe que sua trajetória “pode servir de inspiração para outras pessoas que, às vezes, não se veem representadas nesses ambientes.” Eduardo Cezar Barbosa de Barros Aragão vê a “representatividade muito importante para a inspiração das pessoas negras” e a necessidade de “prática, que vai além do trabalho técnico”, resgatando a própria história para “análise de ações mais inclusivas.”

Selma Regina Simões Santos Chiavelli busca a interação: “Por ser uma pessoa comunicativa procuro interagir com as pessoas. Logo, acredito contribuir para a promoção de um ambiente institucional mais acolhedor.” Ela defende que “as práticas inclusivas iniciam no ‘eu’ de cada um” e que o ambiente institucional deve “desenvolver e, principalmente, implementar políticas de comunicação e integração.”

Embora a chegada de novos servidores por cotas nos concursos do INPE e CEMADEN seja celebrada, os participantes apontam para a urgência de ir além. Este foi o maior apontamento em resposta ao significado da representatividade negra nas instituições e as necessidades de mudanças.

O aumento do número de pessoas negras em carreiras científicas e tecnológicas é visto com orgulho e esperança pelos entrevistados, mas a necessidade de mudanças estruturais é unânime. Erison Carlos dos Santos Monteiro cita Viola Davis: “‘Você precisa ver uma manifestação física do seu sonho’. Penso que ser um negro no INPE talvez seja a manifestação do sonho de algumas e de alguns jovens.” Ele se compromete a “estar aqui para que esses jovens não passem por tantas dificuldades quanto eu tive.”

Eduardo dos Santos Pereira alerta que “nosso maior problema continua na base.” Ele explica que as carreiras C&T exigem “um período extremamente longo de formação” e que a relação “sacrifício e recompensa” é desbalanceada para jovens negros. Ele conclui que, mesmo com políticas públicas, “precisaremos ainda de algumas gerações para chegar a um ponto mínimo de equilíbrio.” Lucrêncio Silvestre Macarringue vê o aumento como “uma mensagem clara de que a ciência e tecnologia não tem raça.” Ele defende como medidas urgentes “promover o acesso ao ensino de qualidade para a nossa classe” e “levar serviços públicos básicos e de qualidade para as áreas onde há maior representatividade da nossa classe.”

Leonardo Bacelar Lima Santos expressa “orgulho e entusiasmo!” e espera “ajudá-las a se consolidarem, oferecendo ajudas que eu não recebi quando ingressei, mas é a hora de quebrar o ciclo negativo.” Ele espera “espaços Institucionais para essas colaborações.” Tulius Dias Nery considera “fantástico!” o aumento da diversidade, acreditando que “seja o caminho para a quebra estruturante da sociedade em que vivemos.” Ele sugere “adotar ações de fato meritórias na abertura de oportunidades, principalmente na fase de formação de recursos humanos.”

Leandro Ribeiro Reis enfatiza que “todos deveriam ter as mesmas oportunidades.” Para ele, a “população mais pobre, que hoje é maioria negra, precisa ter acesso a uma educação de qualidade desde a infância. Uma boa educação é o primeiro passo para que mais pessoas negras possam ingressar e se destacar nessas carreiras.” Eduardo Cezar Barbosa de Barros Aragão considera “bastante satisfatório observar essas carreiras ficando mais coloridas.” Ele também sugere “adotar ações de fato meritórias na abertura de oportunidades, principalmente na fase de formação de recursos humanos, evitando vieses de raça e também de gênero.”

Selma Regina Simões Santos Chiavelli se sente “satisfeita em ver este avanço, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido.” Ela defende “a adoção de políticas que capacitem a população negra para a ocupação de cargos de comando” e que cada instituição “verifique e promova políticas integrativas que configurem oportunidades reais de reconhecimento e aprimoramento funcional.”

A interseção entre gênero e raça adiciona camadas de complexidade à trajetória profissional das mulheres negras. Selma Regina Simões Santos Chiavelli destaca a influência familiar: “O fato de ter tido uma mãe educadora e um pai que sempre acreditou no potencial feminino contribuiu para uma trajetória profissional na qual a persistência e a autoconfiança estão acima de quaisquer preconceitos.” Ela aponta estratégias como “Desenvolver networks e conexões com pessoas que nos escutam, apresentar entregas de qualidade, ter cortesia, buscar aprimoramento são formas de empoderamento.”

Embora não seja mulher, Erison Carlos dos Santos Monteiro oferece uma perspectiva importante sobre a questão: “O entrelaçamento é enorme, mesmo com ações afirmativas as mulheres negras estão ao menos a um degrau abaixo de nós homens negros numa escala de privilégios.” Ele observa a disparidade: “nos cursos de mestrado do INPE por exemplo, as mulheres estão entre 20 e 50%, mas esses números diminuem muito quando se trata de servidores de carreira. Quando falamos de mulheres negras, então, que eu saiba, não entrou nenhuma nesse ultimo concurso, mesmo com ações afirmativas. Então vemos que ainda há muito a ser feito.”

Eduardo Cezar Barbosa de Barros Aragão também reflete sobre a interseccionalidade, mencionando o estigma: “É notório que a interseccionalidade é um fator importante. Observo que o estigma associado a um homem negro tido como ‘raivoso’ é algo que me incomoda profundamente.” Suas estratégias incluem “estabelecer primeiramente parceiros alinhados com valores progressistas e muita terapia.”

Tulius Dias Nery comenta sobre a complexidade da questão: “Até tempo atrás homem e negro ocupando posições de destaque era raro. Hoje, vejo que a sociedade ainda apresenta ressalvas quanto a isso, e vejo que com as mulheres negras, sempre terá um ponto de interrogação.” Ele expressa otimismo: “Acredito que com o passar dos anos será algo natural, sem julgamento por partes dos pares e da sociedade.”

Para o Mês da Consciência Negra, os entrevistados compartilham mensagens poderosas sobre o papel do conhecimento, da ciência e do serviço público na promoção da igualdade racial. Erison Carlos dos Santos Monteiro afirma: “Assim como o esporte e a arte, o conhecimento salva vidas. É uma das ferramentas para diminuir as desigualdades da nossa sociedade e promover a igualdade racial.”

Eduardo dos Santos Pereira lembra a história do Brasil: “A sociedade brasileira foi fundada com base no escravagismo, passando por um período de eugenismo e higienismo populacional, promovendo o embranquecimento e promulgando a ideia de que o negro deveria ser subserviente e marginalizado.” Ele conclui: “O mês da consciência negra deve ser usado para que nós negros possamos nos reconhecer como capazes de superar as adversidades, nos reconhecendo como pessoas dignas e de valor, podendo fazer ciência e tecnologia de alto nível.”

Lucrêncio Silvestre Macarringue faz um apelo à humanidade: “Ninguém escolheu as características físicas que possui ao nascer e ao perpetuar as desigualdades por conta da raça e cor estamos criando uma sociedade doentia em constantes confrontos que em algum momento da história a balança pode mudar. Então vamos acabar com isso hoje.”

Leonardo Bacelar Lima Santos incentiva a ação: “Representatividade é fundamental! Ocupem esses espaços, procurem colegas com perfil semelhante, colaborem e vamos em frente!” Tulius Dias Nery reforça a importância da visibilidade: “Veja e seja visto. Não deixem que apaguem a sua história e, a partir dela, qual a sociedade que queremos para o futuro. Uma sociedade inclusiva, que respeite a diversidade, que permita nós, negros, ocuparmos os diferentes e diversos cargos na carreira pública, mas também, na iniciativa privada.”

Leandro Ribeiro Reis acredita no poder transformador: “Acredito que o conhecimento, a ciência e o serviço público têm um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa. Por meio da educação e da pesquisa, é possível criar oportunidades e reduzir desigualdades históricas. O serviço público pode ser um exemplo nesse sentido, garantindo que o mérito pessoal prevaleça acima de qualquer forma de preconceito racial.”

Eduardo Cezar Barbosa de Barros Aragão oferece uma mensagem de esperança: “A mensagem é a seguinte: poderia ser mais tranquilo? Poderia sim. No entanto é bom lembrar que é possível, e que à medida que o tempo passa e as políticas públicas vem sendo implementadas há a esperança de uma perspectiva diferente chegando.”

Selma Regina Simões Santos Chiavelli cita Nelson Mandela: “A ciência e o conhecimento têm a missão de mitigar os preconceitos que levam à discriminação. Gostaria de deixar a mensagem de Nelson Mandela: ‘Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que seu oposto.’”

As trajetórias e reflexões desses nove profissionais negros no serviço público de ciência e tecnologia revelam um cenário de desafios persistentes, mas também de esperança e determinação. Suas histórias sublinham a importância vital da representatividade, não apenas como um símbolo, mas como um motor para a transformação institucional e social. A presença de mais pessoas negras nesses espaços inspira novas gerações, quebram estereótipos e enriquecem o ambiente de trabalho com diversas perspectivas e experiências.

É evidente que, embora avanços tenham sido feitos, ainda há um longo caminho a percorrer. A necessidade de políticas públicas robustas, que garantam acesso à educação de qualidade desde a base, ações afirmativas eficazes e a criação de ambientes verdadeiramente inclusivos, é uma demanda urgente. A ciência e o serviço público, por sua natureza, têm o potencial de serem pilares na construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Que as vozes desses profissionais ecoem e inspirem a todos a lutar por um futuro onde a cor da pele ou o gênero não sejam barreiras, mas sim parte da rica tapeçaria que compõe a excelência brasileira.

  • Eduardo Cezar Barbosa de Barros Aragão – Pesquisador, INPE, menos de 5 anos
  • Eduardo dos Santos Pereira – Pesquisador, INPE, menos de 5 anos
  • Erison Carlos dos Santos Monteiro – Tecnologista, INPE, menos de 5 anos
  • Leandro Ribeiro Reis – Tecnologista, AEB, 6-10 anos
  • Leonardo Bacelar Lima Santos – Pesquisador, CEMADEN, 11-20 anos
  • Lucrêncio Silvestre Macarringue – Tecnologista, CEMADEN, menos de 5 anos
  • Regla Somoza – Tecnologista, CEMADEN, 11-20 anos
  • Selma Regina Simões Santos Chiavelli – Analista, CEMADEN, 11-20 anos
  • Tulius Dias Nery – Tecnologista, CEMADEN, 11-20 anos