Instituições Públicas Federais que atuam na Região Amazônica
Instituições Públicas Federais que atuam na Região Amazônica

Instituições Públicas Federais que atuam na Região Amazônica

Existem dezenas de ONGs e instituições atuando na preservação da Amazônia e suas riquezas. O governo Federal possuis seis instituições públicas federais que atuam em diferentes áreas:

• O Museu Paraense Emílio Goeldi é a mais antiga instituição científica da Amazônia e um dos maiores museus de história natural do Brasil. Está localizado em Belém, capital do estado do Pará. Sua atuação no inventário da fauna, da flora e dos ecossistemas amazônicos o consagra como um dos mais importantes centros de pesquisa do país.

• O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, estuda a diversidade biológica da região amazônica e seus aspectos ecológicos. Possui uma sede com mais de 370 mil m2, divididos em três campi. Três reservas florestais e duas biológicas, quatro estações experimentais, duas bases flutuantes de pesquisa, um laboratório flutuante e um barco de pesquisa também compõem sua estrutura.

O Bosque da Ciência é uma área de visitação pública do INPA, um espaço dedicado à divulgação científica, educação e lazer, que abriga uma vegetação florestal, animais da fauna amazônica de vida livre e atrativos para a visitação turística.

• O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, é uma autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. É o órgão ambiental brasileiro responsável por propor, implantar, gerir e proteger as unidades de conservação federais.

Sua missão é proteger o patrimônio natural e promover o desenvolvimento socioambiental nas áreas protegidas(unidades de conservação) brasileiras.

A Fundação Nacional dos Povos Indígenas – Funai é o órgão indigenista oficial responsável pela promoção e proteção aos direitos dos povos indígenas de todo o território nacional.

O Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais – Cemadem realiza o monitoramento do volume dos rios, observando as chuvas, imagens de satélites, informações de radares e de fluviômetros.

Uma equipe multidisciplinar, trabalha 24 horas por dia, analisando o impacto dos fenômenos naturais no ambiente, para antecipar eventos de desastres e enviar alertas à Defesa Civil, para que possam realizar a remoção da população em áreas de risco antes do desastre ocorrer.

No escopo do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres, o CEMADEN monitora, atualmente, 959 municípios em todas as regiões brasileiras.

Os municípios monitorados pelo CEMADEN têm histórico de registros de desastres naturais decorrentes de movimentos de massa (deslizamentos de encosta, corridas de massa, solapamentos de margens/terras caídas, queda/rolamento de blocos rochosos e processos erosivos) e/ou decorrentes  de processos hidrológicos (inundações, enxurradas, grandes alagamentos). Em complemento, os municípios monitorados devem ter as áreas de riscos para processos hidrológicos e geológicos identificados, mapeados e georreferenciados.

• O desmatamento e as queimadas na região amazônica são monitorados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, através de 3 sistemas:

– PRODES – realiza o relatório anual do desmatamento;

– DETER – emite alertas em tempo real;

– TERRACLASS – analisa o uso das áreas desmatadas.

O Fundo Amazônia tem por finalidade captar doações para investimentos não reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal. Também apoia o desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle do desmatamento no restante do Brasil e em outros países tropicais. Para saber mais sobre o Fundo Amazônia, acesse: www.fundoamazonia.gov.br