Apesar de nunca ter alcançado o quadro desejado, órgão teve papel crucial na redução de mortes em enchentes nos últimos anos, frisam especialistas
Enquanto os eventos climáticos extremos estão cada vez mais intensos e recorrentes no Brasil, o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) conta com apenas metade do quadro previsto para a sua atuação plena no monitoramento de tempestades, enchentes e secas. O órgão produz dados gerais sobre o tema, além de publicar de boletins de risco, previsões e emitir alertas às defesas civis. Entretanto, mais de uma década depois de pleitear 180 servidores, o Cemaden tem apenas 96 funcionários no quadro.
O órgão foi criado em 2011, após a tragédia na Região Serrana do Rio, que deixou mais de 900 mortos. O objetivo do então governo federal, comandado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), era ter um centro nacional para prevenção a desastres, concentrando informações sobre todas as regiões do país. O Ministério de Ciência e Tecnologia foi responsável pela implementação do Cemaden, que logo se tornou uma referência para a comunidade científica internacional.
Como consta na sua apresentação institucional, o objetivo do Cemaden é funcionar como “um programa multissetorial, que permitisse a atuação coordenada entre os órgãos envolvidos nas questões relativas à gestão de monitoramento e alertas, alarme e articulação, resposta e mobilização”.
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