A gestão desastrosa do ministro do Meio Ambiente tem sido alvo de críticas da imprensa e de ambientalistas. Ao invés de tentar resolver os problemas relacionados à sua pasta, o ministro prefere utilizar a Advocacia Geral da União – AGU para tentar reprimir sua desaprovação.
Conforme matéria publicada pelo site UOL, o ministro ajuizou processos contra o ambientalista Márcio Astrini, do Observatório do Clima, o cientista Antonio Donato Nobre, pesquisador do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do INPE, e os jornalistas André Borges, de “O Estado de S. Paulo”, e Cedê Silva, do site “O Antagonista”.
Em suas redes sociais, o Observatório do Clima publicou a notícia com o seguinte comentário: “Sinopse da série de horror: 1 ambientalista, 1 cientista famoso e 2 jornalistas interpelados judicialmente por um condenado na Justiça fazendo da @AdvocaciaGeral sua banca particular de advogados. Título provisório: “À meia-noite violarei tua democracia”.”
No caso do pesquisador Antonio Nobre, o ministro o acionou na Justiça porque discordou de uma entrevista concedida pelo cientista e que integra o texto intitulado “Floresta amazônica atinge ponto de não retorno”, publicado em março passado na internet pelo site de notícias ambientais “EcoWatch Environmental News for a Healthier Planet and Life”. Segundo o texto, Nobre diz que há “pessoas perigosas no governo” de Jair Bolsonaro e que “o ministro do Meio Ambiente é um criminoso condenado”.
Nobre, provavelmente, estava fazendo uma referência ao processo do Ministério Público, que investiga Salles por sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito (Veja aqui).